A proteção ativa e passiva contra incêndios são termos que estão se tornando populares, mas nem todo mundo sabe o que eles significam. Hoje em dia, a segurança se tornou foco de atenção de diversas empresas.
Afinal, oferecer proteção e segurança é fator que faz parte do sucesso de uma marca. Porém, diversos termos fazem parte desse processo, e conhecê-los é essencial para que você entenda o que precisa e o que não precisa oferecer.
Tanto a proteção ativa, quanto a proteção passiva, são essenciais para que casos graves não ocorram. Se você tem uma empresa ou está pensando em ter uma, e já está em busca dos equipamentos de segurança, fique tranquilo pois vamos te ajudar.
No texto a seguir vamos ensinar você a diferenciar os dois itens, e explicar tudo o que você precisa saber para deixar sua equipe e clientes seguros. Então, se você ficou curioso, é só continuar a leitura!
Proteção Passiva Contra Incêndio (PPCI)
A primeira opção é o sistema chamado de Proteção Passiva, que serve para evitar a propagação do incêndio. O objetivo é oferecer tempo para que as vítimas consigam deixar o local, com toda a segurança necessária.
Para isso, é importante realizar diversos testes e obter a aprovação dos sistemas que serão usados para a proteção passiva. Quem realiza isso são laboratórios, que possuem certificados de autorização, que são emitidos pelos órgãos competentes.
Esses sistemas nada mais são que soluções ou ferramentas que aumentam a resistência dos locais contra o fogo. Isso vai diminuir as possíveis consequências que o incêndio possa ter.
Existem duas diferentes formas de ter a Proteção Passiva em sua empresa ou prédio.
Vedação
A primeira opção é chamada de vedação ou também compartimentação. Nessa opção, são colocadas ferramentas chamadas de Firestops, que impedem que o fogo atinja componentes elétricos.
O sistema pode ser usado nas indústrias também, onde os porões, galerias e demais locais que centralizam cabos são vedados.
Proteção passiva usada em estruturas metálicas
Uma das outras formas de usar a proteção passiva é através da Fire Protection, que serve para estruturas de metal. Esse recurso é muito importante, para evitar o colapso dessas estruturas metálicas, que não são resistentes ao calor excessivo.
Essa opção garante que o metal resista ao fogo por um bom tempo, que varia entre 30 minutos e 2 horas.
Proteção ativa
Outra forma de se proteger contra o fogo é usando os equipamentos chamados de Proteção Ativa. Eles servem como forma de combater o incêndio em seu início, como estratégia para evitar a propagação do fogo.
O fogo pode ser extinto de forma automática ou manual, e é possível usar diversos equipamentos para isso. Por exemplo: extintores de incêndio, hidrantes, sprinklers e até mesmo alarmes de incêndio.
Além disso, também faz parte da proteção ativa os equipamentos usados para sinalização, além das saídas de emergência. Mas para que a proteção ativa seja feita e aprovada, é necessário que você faça um trabalho em conjunto com o Corpo de Bombeiros.
Serão feitas diversas análises, a fim de avaliar a estrutura do local e o que ele requer. Esse processo pode variar, de acordo com o estado que você more. Por fim, o Corpo de Bombeiros vai realizar uma vistoria completa, e o documento gerado tem uma importância muito grande.
O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é exigido pela prefeitura, para liberação do funcionamento do local.
Sistema básico
O sistema básico contempla extintores portáteis, que dentre as características principais podemos citar o pequeno porte e o seu fácil uso. Eles podem ser usados para combater o fogo, logo no início das chamas.
Os extintores possuem componentes que auxiliam no controle do fogo, e podem ser usados para focos de incêndio em diversos materiais.
Sistema fixo
O sistema fixo contempla os sprinklers, que são ativados logo após a detecção do fogo, e para controlar as chamas, é usada água. A ativação desse sistema serve como forma de evitar a propagação das chamas, permitindo que haja ainda mais tempo para fuga.
Além disso, podemos citar outros equipamentos como os hidratantes, que são ligados de forma manual. Assim, é liberado uma boa quantia de água, evitando o aumento do incêndio.
Sinalização de emergência e controle da fumaça
Outro sistema muito útil é a sinalização, que engloba placas luminosas e iluminação apropriada. O objetivo é permitir que as pessoas consigam sair, em segurança, através das saídas de emergência.
A instalação deve ser feita de maneira correta, em todos os pontos que oferecem alguma mudança de direção. Por fim, alguns locais podem oferecer sistemas de controle de fumaça, que alteram o movimento e evitam problemas maiores.
Com isso, diminui-se o risco de inalar gases tóxicos, além de facilitar a evacuação e tornar os sistemas acima mais funcionais. Mas é importante consultar uma equipe técnica.